Autismo infantil
TERAPIA COMPORTAMENTAL
MARGARIDA H. WINDHOLZ
Capítulo 10,, em Schwartzman, J.S. e colaboradores (1995).
AUTISMO INFANTIL, São Paulo: Memnon
PSICÓLOGA, DOUTORA EM PSICOLOGIA PELA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, PROFESSORA PARTICIPANTE DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÁO DE PSICOLOGIA, INSTITUTO DE PSICOLOGIA, UNIVERSIDADE DE SÂO PAULO
PESQUISADORA DO CNPQ - CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO
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O tratamento do autismo infantil
Com os conhecimentos de que hoje se dispõe, sabe-se que o tratamento da pessoa com autismo “é uma tarefa de vida”. Por esta razão o atendimento à mesma deve ser multifacetado, não se restringindo apenas ao portador de autismo, mas englobando seus familiares, a escola ou instituição que frequenta e outros ambientes da comunidade nos quais vive e atua.
É preciso ter presente, também, que não se está tratando com um grupo homogêneo. Embora apresentem caraterísticas específicas em comum, descritas em capítulos anteriores, há grandes diferenças individuais entre as pessoas com autismo, quanto a nível de desenvolvimento e habilidades aprendidas, problemas de conduta, prejuizos orgânicos. Seus ambientes familiares são distintos, tanto do ponto de vista sócio-econômico e cultural, como quanto à capacidade de seus membros enfrentarem o problema de ter um filho com autismo.
O tratamento do autismo infantil, quadro sério e complexo, oferece um desafio muito grande à comunidade científica e profissional. No decorrer dos últimos 30 anos uma variedade de tratamentos, baseados em orientações teóricas diversas e de diferentes níveis de abrangência (medicamentosos, terapia psicanalítica, terapia comportamental, terapia de orientação cognitivista, terapia de integração sensorial, terapia de contenção), foi usada na tentativa de tirar a pessoa com autismo do seu