Aurora. Pensamentos sobre preconceitos morais
Aurora. Pensamento Sobre os Preconceitos Morais
Elizabelle Araújo
Gabrielle Santana
Lucas Conforti
Salvador
Julho de 2013
O ensaio "Diálogo com Nietzsche”, escrito por Gianni Vattimo aborda conceitos chaves do filósofo alemão do século XIX. Cabe aqui nesta pensata a arte de resumir e construir críticas acerca do capítulo "Aurora. Pensamento sobre os preconceitos morais".
Aurora é uma obra desenvolvida por Nietzsche com a finalidade de provocar um verdadeiro despertar em quem o lê. O filósofo abre um leque de discussões sobre a chamada moral estabelecida pelas instituições sociais burguesas e religiosas e também prevê seu fim. Esse escrito é encarado como algo libertador e revolucionário para sua época.
O autor do diálogo critica a postura de muitos intérpretes como Heidegger pelo fato de retomarem o Nietzsche sistemático, um filósofo do âmbito da tradição humanista ao tratarem a vontade de potência como vontade de domínio total sobre o mundo, fazendo do sujeito que domina o mundo, um homem considerado teorizado, embora muitas vezes esse conceito não esteja explícito nas obras de tais autores. Porém existiram alguns autores que trataram do Nietzsche ‘’menos humanista’’ e um filósofo ‘’crítico da cultura’’ que é realmente o que Aurora aborda.
Os conceitos de Nietzsche como Além do homem, Eterno retorno e vontade de potência tem o objetivo de convergirem para a dissolução das hipocrisias sociais, que ditam a vida civil.
O além do homem trata-se da desconstrução. A quebra do elo entre os valores burgueses-cristãos e o indivíduo. Estes, para Nietzsche, nada mais são do que conceitos que de nada adiantam para um homem, uma vez que a eticidade (comodismo diante aos costumes) apenas beneficia a maioria em detrimento dos diferentes costumes de uns poucos. Aqui o cristianismo cabe como exemplo, uma vez que as obras provocadas por este visam não o bem estar de todos, mas o favorecimento de um dado grupo.
Segundo o