Aula6FALHASNORMAISINVERSAS
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GEOLOGIA ESTRUTURALAulas 6
FALHAS: NORMAIS E INVERSAS
Prof. Eduardo Salamuni
(Arte: Acadêmica Marcela Fregatto)
FALHAS NORMAIS
Sistemas Extensionais
INTRODUÇÃO
Definições
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As falhas normais geralmente estão inseridas em zonas onde há alívios das tensões, resultando abatimento de blocos.
Também podem ocorrer em sistemas transtracionais.
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A existência de um sistema normal pode ser explicada pela reativação de zonas de fraqueza pré-existentes.
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Em geral os mergulhos são médios e podem se estender a profundidades de cerca de 15 ou 20 km, podendo adentrar o domínio dúctil, onde se tornam mais largas.
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Geometricamente um sistema normal pode se encurvar, até tornar-se uma falha única caracterizada como uma zona de descolamento. Localização de sistemas extensionais (ou tracionais) na crosta: podem estar em crosta oceânica…
…ou crosta continental (grande rifte do leste da África).
Modificado de: http://www.uwsp.edu/geo/faculty
Modos de ocorrência
• Falhas normais geralmente ocorrem onde a litosfera está estirada ou afinada.
• São as principais componentes estruturais de muitas das bacias riftes, onde possuem maior significado para a exploração de hidrocarbonetos, p. ex.
• Também podem ocorrer em deltas ou em porções das cadeias onde há grandes escorregamentos ou slumps.
MECANISMO DE EXTENSÃO
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Ensaio laboratorial em modelo reduzido, simulando a formação de hemi-graben Posição dos eixos de tensão
(modelo andersoniano)
http://www.uwsp.edu/geo/faculty
ARRANJOS GEOMÉTRICOS
• O arranjo das zonas normais separa cunhas, lascas ou escamas acunhadas e encurvadas na base. Esse arranjo é chamado de lístrico e as cunhas compõem o denominado leque imbricado distensivo, quando ultrapassa alguns quilômetros de profundidade. • Se a profundidade da falha é pequena, pode ocorrer o padrão trapezoidal, ou a geometria em dominó, ou então falhas rotacionais, comuns na distensão.
• É comum a ocorrência de horsts e grabens como estruturas associadas às zonas