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Formação do Brasil no
Atlântico Sul
Objetivos do Capítulo
A formação do Brasil no sistema do Atlântico Sul é a opção que os portugueses elegeram para explorar suas colônias, tanto na América quanto na África.
Um sistema de exploração econômica que visava ao maior lucro para a metrópole, com seu custo total de implantação e a tentativa de harmonização entre diferentes interesses (de outras metrópoles, da Igreja, da elite colonial).
Este capítulo explica os motivos pelos quais os índios não foram escravizados e por que a escolha recai sobre os africanos.
Algumas peculiaridades do território nos séculos XVI e
XVII também ajudam a entender o sistema sul-atlântico.
2.1 O aprendizado da colonização
Dentro da lógica mercantilista, o objetivo da metrópole colonial era criar e se apropriar do excedente econômico da região conquistada.
Todavia a extração do lucro econômico não era nada trivial e, com exceção das zonas ricas em metais preciosos, essa tarefa foi, em alguns casos, praticamente impossível. Havia duas estratégias para extrair tal lucro: desvio e criação de fluxos comerciais.
Desvio de comércio: canalizar um fluxo de riqueza já existente para as veias do capital metropolitano.
2.1 O aprendizado da colonização
Os excedentes já estavam sendo gerados pelo funcionamento das economias regionais e a estratégia dos colonizadores era desviar ou readaptar as rotas de comércio para capturar seus lucros.
Criação de fluxos e rotas comerciais: o capital metropolitano deve procurar fontes em que o lucro econômico possa ser extraído praticamente a partir do zero. Produtos com grande aceitação na Europa e abundantes em outras regiões poderiam servir para esta estratégia
(como por exemplo o pau-brasil e a prata peruana). O colonizador apenas precisava extrair esses produtos e vendê-los para a Europa com altos lucros.
2.1 O aprendizado da colonização
Tendo em vista essas duas estratégias surge um outro entrave para a