AULA10 CONCRETO ARMADO REV 0
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CAPÍTULO 5ESTUDO DO CISALHAMENTO
5.1) INTRODUÇÃO
O esforço cortante irá produzir tensões situadas no plano da seção transversal, denominadas tensões cisalhantes.
No estádio I em que corresponde ao concreto não fissurado, são válidas as fórmulas de resistência dos materiais, onde a tensão cisalhante é dada pela fórmula a seguir:
τ=
Vd * M s b * J LN
Onde:
Vd
: É a força cortante que solicita a seção transversal afetada do coeficiente
de segurança;
Ms
: É o momento estático da área situada acima do ponto P, em relação a
linha neutra; b : É a largura da seção medida em uma direção paralela a linha neutra;
JLN
: É o momento de inércia da seção total em relação a linha neutra.
Já nos estádios II e III que corresponde ao concreto fissurado na região tracionada a NBR-6118, permite que o estudo do cisalhamento na ruptura ou usando a teoria clássica de analogia com a Treliça, também chamada Teoria Clássica de Morsch.
5.2) ESTUDO DO CISALHAMENTO NA RUPTURA
Consiste em se estudar as tensões em 2 planos inclinados de 45 graus e ortogonais entre si.
Na zona comprimida temos as tensões normais de compressão (σC) proveniente do momento fletor, as tensões de cisalhamento longitudinais (τL) e as tensões de cisalhamento transversais (τW).
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Prof. : Elton J. B. Ribeiro
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Para a zona abaixo da linha neutra despreza-se as tensões normais de tração (σT) e considera-se apenas as tensões de cisalhamento τL e τW. Como consequência destas tensões, haverá as tensões de tração (σI) e compressão (σII), que atuam perpendicularmente aos planos AA e BB, conforme está mostrado na figura abaixo: τL τW τW τL Estado de Tensão no Ponto.
Estado de Tensões Principais
Correspondente.
As tensões principais σI e σII que atuam segundo planos inclinados perpendiculares entre si, tendem a romper a peça nestes planos, sendo σI tende a
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provocar fissuração e σII pode provocar esmagamento do concreto se forem