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Mudanças na Educação Infantil

No séc. XVIII, as crianças não eram valorizadas, estudos mostram que iniciou-se com instituições que se prontificavam em cuidar das crianças enquanto os pais trabalhavam. A creche o maternais apresentavam tendências assistencialistas e os jardins funcionavam para pobres e ricos e não se importavam com a questão pedagógica. A implantação dos jardins de infância gerou conflitos até o séc. 20 pois as mulheres ganhavam espaço quanto ao emprego mas, não tinham onde deixar seus filhos. Diante das condições salariais, as jornadas de trabalho começaram a fazer reivindicações quanto ao atendimento de suas crianças onde foram montadas creches e maternais mantidas pelas fábricas. Na déc. De 40 houve um aumento de instituições voltadas para o atendimento de crianças pequenas mas, voltada para o assistencialismo e na metade do séc. 20 houve aumento na procura de vagas em creches, portanto, houve uma mudança na Lei 4024/61. As creches passaram a ser valorizadas à partir de 1970 quando começaram a fazer movimentos para ampliar o número de creches e só na déc. de 80 começaram a ser cobradas para cuidar e educar e só em 90 é promulgada o ECA. Logo a LDB enfatizou a importância da Educação Infantil e organizou em creches, crianças de 0 a 3 anos e em pré escolas 4 a 5 anos. Diante de tudo é muito bom saber a evolução que a Educação Infantil teve, embora muitas vezes passamos por experiências constrangedoras. Tudo parece muito bonito na lei mas, sabemos que em alguns municípios não funciona assim... Trabalho com Educação Infantil 18 anos e 15 deles em instituições particulares, apenas 3 em municipais. Hoje vejo que o que querem é realmente o assistencialismo, pouco se importam com a parte pedagógica e é claro que outras pessoas como eu se sentem frustradas diante deste contexto. É preciso uma secretaria que dê suporte e esteja sempre propensa as mudanças pois as crianças precisam de novos horizontes e são totalmente aguçadas a isto. Onde