Aula tema 08 economia
Nesta aula-tema, apresentamos o setor externo da economia, as relações comerciais e seu processo de contabilização, bem como as relações entre importação, exportação e taxa de câmbio. A presente discussão baseia-se no livro-texto Economia[1] (páginas 84 a 115).
Relações comerciais externas mantêm-se, entre outras razões, porque nenhum país é auto-suficiente em todas as suas necessidades. É necessário estabelecer relações comerciais com outros países para que cada um dos parceiros comerciais possa suprir-se de bens de que não dispõe e ofertar produtos e serviços nos mercados estrangeiros.
A teoria moderna do comércio internacional postula que as vantagens comparativas (e, logo, a direção do comércio) são dadas pela escassez ou abundância relativa dos fatores de produção. Os países que têm vantagens na produção de bens de consumo podem vender seus produtos a um preço menor no mercado internacional. Assim, estabelece-se uma competitividade saudável.
Quando o preço do mesmo bem, lá fora, fica mais alto que o preço dele internamente, a tendência é exportar mais. Mas se o preço interno for maior que o desse bem no exterior, será mais vantajoso para o empresário vender seus produtos ou serviços no mercado interno.
O regime cambial é outro aspecto que pode afetar o equilíbrio entre importação e exportação. Vários países têm sua própria moeda. A conversão de uma moeda estrangeira em real se dá pela taxa de câmbio nominal, que é o preço da moeda estrangeira (também chamado divisa) em termos da moeda nacional. Esse valor é determinado pela oferta e demanda de divisas, ou seja, pelas relações entre importadores e exportadores.
A oferta de divisas depende do volume de exportações e da entrada de capitais externos no país. Já a demanda de divisas depende do volume das importações e da saída de capitais externos. Se a oferta de divisas − digamos, do dólar − for maior que a demanda por dólares, ocorrerá valorização