Aula de Variações Linguisticas
Função referencial ou denotativa
A mensagem é centrada no referente (assunto). O emissor fornece informações da realidade de forma objetiva, direta, denotativa. A ênfase é dada ao conteúdo, às informações. Geralmente, usa-se a 3ª pessoa do singular. Exemplos de textos: jornalísticos, científicos e outros de cunho informativo; os livros didáticos, de história, geografia.
Função emotiva ou expressiva
Destaca o emissor. A mensagem centra-se nas opiniões, sentimentos e emoções do emissor, sendo um texto subjetivo e pessoal. A ideia de destaque do locutor dá-se pelo emprego da 1ª pessoa do singular. A presença de interjeições, pontuação com reticências e pontos de exclamação, textos que expressam estados de alma evidenciam a função; os líricos, as autobiografias, as memórias, as cartas de amor.
Função apelativa ou conativa
A mensagem é centrada no receptor e organiza-se de forma a influenciá-lo. Geralmente, usa-se a 2ª pessoa do discurso, vocativos e verbos ou expressões no imperativo. É a mais persuasiva de todas, aparece nos textos publicitários, nos discursos políticos, horóscopos e textos de autoajuda.
Função fática
O canal é posto em destaque, ele dá suporte à mensagem. O interesse do emissor é emitir e testar ou chamar a atenção para a "ponte" de comunicação e certificar-se sobre o contato estabelecido, de forma a prolongá-lo. Os cacoetes de linguagem (né?, certo?, ahã!, ãh!) são exemplos dessa função; é a linguagem das falas telefônicas, saudações e similares.
Função poética
Põe em evidência a forma da mensagem, preocupa-se mais em "como dizer" do que com "o que dizer". O foco recai sobre o trabalho e a construção da mensagem. Há interesse pelo arranjo e pela estética, valorizando as palavras e suas combinações. Aparece em provérbios, ditos populares e linguagem cotidiana. Tem como características a subjetividade e as figuras de linguagem.
Função metalinguística
O código linguístico é posto em destaque, ou seja, o