AULA DE ME E TRANSPLANTE DE RG OS
Profª. Flávia Danyelle Oliveira Nunes
DEFINIÇÃO
Representa o estado clínico irreversível em que as funções cerebrais (telencéfalo e diencéfalo) e do tronco encefálico estão irremediavelmente comprometidas. (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS, 2014)
DEFINIÇÃO
Art. 3º. A morte encefálica deverá ser consequência de processo irreversível e de causa conhecida.
Art. 4º. Os parâmetros clínicos a serem observados para constatação de morte encefálica são: coma aperceptivo com ausência de atividade motora supraespinal e apnéia.
(RESOLUÇÃO CFM nº 1.480/97)
CAUSAS
Brasil, 2012
4%
10%
47%
AVC
TCE
39%
TU do SNC
Outras
(ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS, 2014)
FISIOPATOLOGIA
(D’IMPÉRIO, 2007)
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
Abertura do protocolo de morte encefálica
Exame clínico;
Exames complementares.
ABERTURA DO PROTOCOLO DE MORTE
ENCEFÁLICA
PRÉ-REQUISITOS
A – Coma com causa conhecida e irreversível
(Causa deve estar comprovada por TC/RM ou LCR);
B – Apresentar pontuação três na Escala de Coma de Glasgow;
C – Ausência de hipotermia, hipotensão ou distúrbio metabólico grave; D – Ausência de intoxicação exógena ou efeito de medicamentos psicotrópicos (12 horas – sedação/curare, 24 horas – barbitúricos).
E – Estar em ventilação mecânica.
FONTE: MORATO, 2009; CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DA BAHIA, 2014
PARÂMETROS HEMODINÂMICOS E METABÓLICOS PARA
ABERTURA DE PROTOCOLO DE MORTE ENCEFÁLICA
Hemodinâmicos
PAS ≥ 90mmHg
PAM ≥ 65mmHg
Ventilatório
Metabólico
Hematológico
Temperatura
SatO2 > 90%
PaCO2 25-45mmHg
PaO2/FiO2 > 100
Uréia < 250mg/dl
Sódio plasmático 120-160mEq/l
Glicemia 80 a 300mg/dl
Hemoglobina > 10g/dl
> 35°C
Fonte: CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DA BAHIA, 2014
EXAME CLÍNICO
Objetivo: verificar ausência de atividade do tronco encefálico e cérebro.
Realizado por dois médicos diferentes, sendo um deles neurologista ou neurocirurgião;
Os médicos não podem fazer parte de equipes de
captação