Aula de matemática financeira
AULA 07 - JUROS SIMPLES
Autores: José Santana e Serravalle, adaptada por Rosangela Conceição
“Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”. Paulo Freire
Olá!
Iniciaremos, a partir desta aula, uma nova etapa do nosso curso, que são as análises de movimentações nos Regimes de Capitalizações Simples e Composta (ver aula 8). Trata-se de movimentações do nosso cotidiano que, muitas vezes, utilizamos, mas não sabemos ao certo do que se trata. Novamente reitero que, apesar de aparentemente simples, existem vários detalhes quanto à forma de estudo do valor do dinheiro no tempo nesse sistema. Vamos conhecer o mundo da matemática financeira mais um pouco?
JUROS SIMPLES
Para entender melhor o Regime de Capitalização Simples, devemos tomá-lo como um regime de capitalização linear, no qual o percentual de juros incide APENAS sobre o valor do capital inicial, ou seja, sobre os juros gerados, a cada período, NÃO incidirão novos juros (CASTELO BRANCO, 2005). A principal característica desse tipo de capitalização é que os juros somente incidem sobre o capital inicial emprestado ou aplicado. Portanto, ao tomar emprestado $ 1.000,00 com taxa de juros de 2% ao mês, pelo prazo de seis meses, o tomador deverá $ 20,00 por mês de juros. Nesse regime de capitalização, se os juros forem pagos no final do empréstimo, o total de juros a ser pago será de 6 x $20,00 = $120,00. Os juros de um mês não influenciam nos juros do mês seguinte. Na prática comercial, a capitalização simples é utilizada para períodos curtos e únicos ou fração de período, por exemplo, o cartão de crédito que no final de cada mês contabiliza os juros (porém, se não forem pagos, eles serão somados ao montante da dívida. Aí, temos uma alteração de regime de capitalização que será vista mais adiante). O cheque especial que os bancos oferecem a uma faixa da sua clientela, também ao final do mês cobra os juros no sistema de