Aula de Anamnese Part 1 - Fisioterapia em Neurofuncional
- Sensibilidade:
Superficial: tátil, térmica e dolorosa.
Profunda ou proprioceptiva: Cinético-postural / Vibratória (palestésica).
O exame da sensibilidade sempre é subjetivo, pois depende da informação prestada pelo paciente. É necessário perguntar, antes do início do exame se há alguma região que sente anestesia (ausência de qualquer tipo de sensibilidade) ou parestesia (sensações de formigamento, queimação ou outra sem estímulos para provocá-las). Em seguida, faz-se os estímulos correspondentes:
Dor: Usar um alfinete que provoca dor, mas não penetra na pele. O examinador testa em si mesmo a força que deve fazer e, depois examina o paciente;
Tátil: Usa-se um algodão seco, gaze ou um pedaço de lenço de papel;
Térmica: Usa-se dois tubos de ensaio cheios, um de água fria (10°C) e outro de água quente (45°C), coloca-se de maneira aleatória os tubos, nos locais a serem testados. Os testes devem ser feitos nas regiões suspeitas, comparando-se a sensibilidade dessas regiões com outras (“normais”).
Também podem-se testar os membros iniciando-se dos dedos até a raiz para detectar algum nível em “luva” ou em “bota” de perda das sensibilidades (indicaria polineuropatia periférica). A seguir, testa-se as circunferências dos membros na altura da mão, antebraço, braço, pé, perna e coxa para detectar alguma faixa de perda das sensibilidades (indicaria comprometimento de raízes sensitivas). A seguir, pesquisa-se a sensibilidade do tronco de um lado e do outro, comparando-se áreas homólogas, ao mesmo tempo vai-se caminhando pelo tronco, cranialmente, até a mandíbula (poderia indicar níveis de alteração das sensibilidades de patologias medulares).
OBS.: Nunca deixar de examinar as regiões, ventral e a dorsal.
Na determinação de nível de sensibilidade, com exatidão, pode-se, entrar e sair, com os estímulos correspondentes, nas áreas afetadas, solicitando-se ao paciente dizer o momento que as sensibilidades aumentam (quando sai da área