AULA BEM ESTAR ANIMAL 31
Disciplina de Comportamento e Bem Estar Animal
31/03/2015
Nome: __________________________________ RA______________
Depois de 2.500 estudos, já não é hora de declararmos a senciência animal provada?
Em junho, durante uma série de palestras que eu apresentei na
Alemanha, algumas pessoas me fizeram perguntas do tipo: “Já não é hora de aceitarmos que os animais são sencientes e que nós sabemos o que eles querem e precisam? Não devíamos parar de ficar discutindo se eles são conscientes, sentem dor e experimentam emoções?
É claro que essa não é a primeira vez que eu ouço esse tipo de questão, e a minha resposta sempre é um sonoro, SIM. Cientistas
E
dispõem de fatos amplos, detalhados e empíricos para declarar que animais não humanos são seres sencientes, e a cada estudo, restam cada vez menos céticos.
Muitas pessoas como aquelas das palestras na Alemanha, se sentem extremamente frustradas pelos céticos que ainda negam o que os pesquisadores sabem. Defensores do bem-estar animal querem saber o que a sociedade fará com o conhecimento que nós temos para ajudar outros animais a viverem em um mundo dominado pelos seres humanos.
Declarando a consciência
Enquanto eu voava pra casa, lembrei de um artigo anterior que escrevi, denominado “Cientistas finalmente concluem que animais não humanos são seres conscientes“, no qual eu discuto a Declaração da Consciência de Cambridge, publicamente proclamada em julho de 2012 naquela Universidade. Os cientistas por trás da Declaração, escreveram:
“Evidências convergentes indicam que animais não humanos têm os substratos neuroanatômicos, neuroquímicos e neurofisiológicos dos estados conscientes, justamente com a capacidade de exibir comportamentos intencionais.
Consequentemente o peso da evidência indica que os humanos não são os únicos que possuem os substratos neurológicos que geram a consciência. Animais não humanos, incluindo todos os mamíferos e pássaros, e muitas outras criaturas,