AULA ACIDOS E BASES
Iniciaremos nosso estudo pela divisão dos compostos químicos propostos por Arrhenius e que está baseada na condução de corrente elétrica das substâncias.
ELETRÓLITOS E NÃO ELETRÓLITOS
Arrhenius desenvolveu a Teoria dos Eletrólitos, que não foi bem aceita pelos químicos da época...porém, após anos de luta para mostrar validade de seu trabalho, recebeu, em 1903, o Prêmio Nobel de Química pelo
“Desenvolvimento da Teoria de Dissociação Eletrolítica”. (Uhallll....)
Vocês lembram-se do experimento que levei em sala de aula, que com algumas substâncias a lâmpada acendia e como outras não? Pois então, com um experimento que tinha um objetivo muito similar ao anterior, Arrhenius conseguiu estudar a condução de corrente elétrica pela substâncias químicas e definiu um eletrólito, como sendo:
“Substância que, em solução aquosa, produzem íons, seja por dissociação iônica ou por reação com a água (ionização).
A dissociação pode ser representada por:
H2O
NaOH (s)
Na+ (aq) + OH- (aq) (composto iônico)
Já a ionização consiste na reação com água, produzindo íons no meio, e é representada por:
HCl(g) + H2O(l)
H3O+ (aq) + Cl- (aq) (composto molecular)
Uma substância não eletrolítica é aquela que não “produz” íons em solução.
Fala sério ele foi o cara para aquela época, não foi?
FORÇA DOS ELETRÓLITOS
A força de um eletrólito também foi definida pelo gênio Arrhenius.
Eletrólitos fortes conduzem fortemente a corrente elétrica, que pode ser observada quando temos brilho intenso na lâmpada (sal de cozinha + água). Já os eletrólitos fracos conduzem fracamente a corrente elétrica, como consequência a lâmpada brilha de maneira pouco intensa.
Essa explicação de eletrólitos fortes e fracos, levando a uma alta ou baixa condutividade se dá pela formação de íons em uma solução aquosa.
Essa dissociação (ou ionização) de um íon pode ser representada genericamente por:
CA
H2O
C+ (aq) + A- (aq)
Assim, quando em