Aula 7 Alunos
Unidade 5: Permeabilidade dos Solos
Aula 7: Interpretação de Redes de Fluxo
Prof. Msc. Pedro Silveira G. Neto
5. Permeabilidade dos Solos
Introdução
Para entendermos o conceito das redes de fluxo e seu funcionamento devemos ter em mente que num sistema de percolação qualquer, em fluxo ascendente, no instante e que a agua entra no permeâmetro ela preenche todos os espaços vazios disponíveis em LINHA RETA, mas tem um sentido de percolação que segue PARA CIMA, NA
DIREÇÃO VERTICAL.
Pinto (2002), por um exemplo simples, demonstra tal fenômeno.
5. Permeabilidade dos Solos
Introdução
Se fossemos calculara vazão de saída do sistema mostrado na figura anterior, considerando k =
0,05cm/s e A = 8 cm² verificaríamos que:
Q = k.i.A = 0,05 . (6/12) . 8 = 0,2 cm³/s
É importante notarmos que o gradiente hidráulico calculado (i = h/l = 6/12) representa a dissipação do excedente energético ao longo da extensão de solo do permeâmetro e conceitualmente representa uma perda de 0,5cm de energia para cada 1cm de solo no sistema.
Isso significa que é possível dividir o fenômeno da percolação de água por faixas. Faixas de perda que serão chamadas de FAIXAS DE EQUIPOTENCIAL.
5. Permeabilidade dos Solos
Introdução
Como o gradiente hidráulico é constante podemos admitir que, para equipotenciais espaçadas propositalmente, por exemplo, a cada 2cm
(formando assim 6 faixas), temos 6 perdas de 1cm.
Agora, se o sentido de fluxo da água fosse espaçado propositalmente a cada 2cm neste permeâmetro formaríamos um gradeado que representa geometricamente o caminhar da água nas faixas de perda. Este gradeado é chamado de REDE DE
FLUXO.
5. Permeabilidade dos Solos
Introdução
A rede de fluxo portanto, vai definir novos elementos para o cálculo de vazões:
Canais de fluxo (NF)
Faixas de equipotencial (ND)
Dimensões de um quadro genérico de largura b e comprimento l
l
b
5. Permeabilidade dos Solos
Perda de Carga entre