AULA 4 METAIS ALCALINOS 1
DISCIPLINA
PROFESSOR
Química Inorgânica II
metais alcalinos
Lítio-Li, Sódio-Na, Potássio-K, Rubídio-Rb, Césio-Cs e Frâncio-Fr
O nome alcalino vem de “álcali” (cinza das plantas), nas quais podemos encontrar em destaque o sódio e o potássio, elementos utilizados em pequenas quantidades para fabricar sabão e alguns produtos de limpeza
Configuração eletrônica:
Os metais alcalinos apresentam configuração eletrônica terminada em ns1. O único elétron existente na camada de valência está relativamente afastado do núcleo, e protegido pela camada interna preenchida. Por isso esse elétron pode ser removido com facilidade. Em contraste, os elétrons internos estão próximos ao núcleo, mais firmemente ligados, sendo muito difícil removê-los.
Energias de ionização:
A primeira energia de ionização dos metais alcalinos é muito baixa (são os valores mais baixos da tabela), ou seja, é fácil retirar o elétron de valência de um átomo alcalino neutro — os átomos são muito grandes e o elétron externo é fracamente atraído pelo núcleo. Do Li para o Fr o tamanho dos átomos aumenta, o elétron externo fica mais afastado ainda do núcleo e a energia de ionização diminui.
Por outro lado, a segunda energia de ionização é muito alta, porque envolve a remoção de um elétron de um íon positivo menor, cujos elétrons estão mais fortemente atraídos pelo núcleo. Além disso, a diferença entre a primeira e a segunda energias de ionização de um metal alcalino é mais acentuada porque além dos fatores citados ela implica na remoção de um elétron de um nível eletrônico completo.
Eletronegatividade e tipos de ligação:
Os valores das eletronegatividades dos metais alcalinos são muito pequenos. De fato são os menores valores encontrados na tabela. Assim, quando esses elementos se combinam com outros elementos para formarem compostos, é provável uma grande diferença de eletronegatividades dos átomos envolvidos, com a formação de ligações iônicas.
Solubilidade