Aula 3 Necrose E Apoptose
Profa. Pollyanna Farias
Necrose
• Processo de morte celular caracterizado por:
– Desnaturação de proteínas
– Digestão enzimática de organelas e outros componentes do citosol
– Pode haver extravasamento dos componentes do citosol para o meio externo
– É um processo patológico que leva à inflamação do tecido ou órgão. Tipos de Necrose
1- Necrose por coagulação ou Necrose Isquêmica
• Mais comum
• Predomínio de desnaturação de proteínas e morte por hipóxia das células em todos os tecidos (exceto o cérebro)
• Os tecidos necróticos sofrem heterólise (digestão do tecido por enzimas lisossômicas dos leucócitos) e autólise
(digestão dos componentes celulares pelas próprias enzimas lisossômicas)
• Apresenta área esbranquiçada com halo avermelhado circulante. • Ex.: Infarto do Miocárdio, infarto renal
Área de necrose coagulativa
(isquemia → anóxia → infarto) no córtex do rim
Necrose por liquefação
• Ocorre quando a autólise e a heterólise predominam sobre a desnaturação das proteínas • Área necrótica mole e líquida • Mais comum em infecções bacterianas (abscessos) e no cérebro
Apresenta consistência mole com anóxia no tecido nervoso, supra renal, mucosa gástrica e inflamações purulentas (infiltrado de leucócitos mortos).
Necrose gangrenosa
• É uma evolução da necrose por coagulação que ocorreu em um membro isquêmico.
• Pode ser:
• A) seca: comum em lesões vasculares decorrentes do diabetes).
Área lesada toma aspecto de pergaminho (mumificação)
• B) úmida: decorrente da invasão de agentes bacterianos do gênero anaeróbio produtores de enzimas que tendem a liquefazer os tecidos mortos e a produzir gases de odores fétidos que se acumulam com bolhas juntamente com o material liquefeito.
• C) gasosa: quando há invasão de bactérias do gênero
Clostridium que produz exotoxinas e gás, com odor característico de manteiga rançosa sendo evidente a formação de bolhas. Comum em feridas infectas.
Gangrena seca
Gangrena úmida
Gangrena gasosa
Necrose