Aula 3 Indisciplina Escolar
VASCONCELLOS (1995, p. 42) “Pode ser entendida como um processo de construção da auto-regulação do sujeito e/ou grupo que se dá na interação social e pela tenção dialética, adaptação, transformação, tendo em vista atingir conscientemente um objetivo”.
Prof Dr Julio Groppa Aquino
• A figura muito polêmica: o “aluno-problema”.
• O aluno-problema é tomado, em geral, como aquele que padece de certos supostos "distúrbios psicopedagógicos"; distúrbios estes que podem ser de natureza cognitiva (os tais "distúrbios de aprendizagem") ou de natureza comportamental, e nessa última categoria enquadram-se um grande conjunto de ações que chamamos usualmente de
“indisciplinadas”.
Julio Groppa Aquino
• “Se o aluno aprende, é porque o professor ensina; se ele não aprende, é porque não quer ou porque apresenta algum tipo de distúrbio, de carência, de falta de pré-requisito”.
• Mais uma vez, não é algo estranho e contraditório para os profissionais da área educacional explicar o sucesso escolar como produto da ação pedagógica, e o fracasso escolar como produto de outras instâncias que não a escola e a sala de aula?
Julio Groppa Aquino
• Na verdade, os tais "alunos-problema" podem ser tomados como ocasião privilegiada para que a ação docente se afirme, e que se possa alcançar uma possível excelência profissional. O que se busca, no caso de um exercício profissional de qualidade, é uma situação-problema, para que se possa, na medida do possível, equacioná-la, suplantá-la - o que se oportuniza a partir das demandas "difíceis" da clientela. Instituída como um mito, a indisciplina é analisada através de várias óticas pois a sociedade na qual se estabelece o seu exercício, além de ser construída por uma diversidade
cultural,