Aula 3 Calorimetria Parte 2
Calorimetria
Parte 2
Prof. Simone Maria Klok
Capacidade térmica
• Suponha um processo onde não ocorra mudança de estado e um sistema que receba uma quantidade de calor Q e sofra uma variação de temperatura T.
• Capacidade térmica ou calorífica:
Unidades: cal/°C ou J/K
Calor específico
• É a medida numérica da quantidade de calor que acarreta uma variação unitária de temperatura na unidade de massa da substância. • Seja m a massa de um corpo de capacidade térmica C.
• Calor específico:
unidade: cal/g.°C
Calor específico
• Exemplo: Um corpo com capacidade térmica de
4 cal/ºC e massa igual a 10 gramas. O calor específico da substância que o constitui vale:
• A massa de 1 grama da substância dever receber 0,4 calorias para que sua temperatura aumente em 1°C.
Calor específico
• É uma grandeza característica do material que constitui o corpo.
• Para cada substância, o calor específico depende do seu estado de agregação. Para água, pode-se ter os seguintes calores específicos: Calor específico
• O calor específico da água, nas condições ambientes, é um dos maiores da natureza.
• Esse fato tem importância na regulação dos climas: – a água troca quantidades de calor elevadas, sofrendo variações de temperatura baixas em comparação com outras substâncias.
– Por isso, em regiões onde a água é abundante, o clima é relativamente estável, isto é, nem o inverno é muito frio nem o verão é muito quente.
Calor sensível e calor latente
• Considere, num recipiente cilíndrico provido de um êmbolo que se move livremente e de um termômetro, certa massa de gelo inicialmente a
-20°C sob pressão normal de 1 atmosfera.
Calor sensível e calor latente
• Se o sistema for colocado em presença de uma fonte térmica, obtém-se o gráfico abaixo, no qual é representado na ordenada a temperatura
T e na abscissa a quantidade de calor Q.
Calor sensível e calor latente
• Calor sensível é o calor que, trocado pelo sistema, acarreta nele variações de temperatura.
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