Aula 3 Artigos
O desenvolvimento econômico, acompanhado da evolução tecno-informacional, cria novas expectativas dos usuários em relação à profissão contábil. A aceleração da velocidade com que os dados são processados e a convergência entre a economia, sociedade e os usuários da contabilidade faz com que o profissional contábil precise alterar o seu perfil, deixando de ser responsável apenas por manter a escrituração em ordem (técnica que está em constante processo de automação) e passe assumir o papel de prestador de informações.
Para tal, o profissional precisa estar cada vez mais preparado e especializado. Neste sentido, é importante que os cursos de graduação preparem os seus alunos para este novo mercado de trabalho, assim como é necessário que se invista e incentive a pós-graduação destes alunos.
Sobre isso, CARVALHO (2002, p.10), comenta que:
O fim do curso de graduação, por si só, não garante o sucesso profissional. Muito pelo contrário, é o início de uma longa caminhada, que tem como pressuposto básico a educação continuada. Afinal as empresas estão procurando profissionais cada vez mais especializados, que possuam uma visão generalista e sejam capazes de conectar fatos, acontecimentos em várias áreas e ajudar as empresas na consecução dos seus objetivos.
Na grande maioria das instituições de ensino superior, muito pouco se discute sobre a teoria da contabilidade e as suas implicações na prática profissional, gerando muitas vezes profissionais sem qualquer conhecimento doutrinário, inundados de conhecimentos puramente técnicos.
É preciso que se invista em pesquisa contábil, no sentido de manter e atualizar, não só o corpo docente das instituições de ensino superior, mas também os contabilistas em atuação na prática profissional. ÁREAS DE ATUAÇÃO
A profissão do contabilista é regulamentada pelo Decreto-lei nº 9295/46 de 27 de maio de 1946 e resoluções complementares, dispondo sobre as prerrogativas profissionais, e sendo