aula 12 E Cl ssica Bentham Say reduzido

4.4.
.4. J. Bentham e J.B. Say
4.4
4.4.1. Bentham: o utilitarismo como fundamento de teoria econômica
4.4.2. Say e os “fundamentos do valor das coisas”
4.4.3. A lei dos mercados de Say

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4.4.1. Bentham: o utilitarismo como fundamento fundamento de teoria econômica
● Jeremy Bentham (1748-1832)
- filósofo moral, jurista e reformador social inglês, adepto da escola clássica (a seu modo) viveu 84 anos, acompanhando a publicação de Hume, Smith, Ricardo e Malthus
- criança precoce, formou-se no Queen’s College
(Oxford) aos 15 anos; estuda direito, mas abandona a advocacia para iniciar vida acadêmica
- autor de vasta obra em panfletos e artigos (nulla dies sine linea), reuniu círculo de discípulos entusiastas
(movimento conhecido como “radicalismo”)
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- doou seu corpo para ciência e todos os seus bens para a University College (Londres), com a condição de que seu cadáver estivesse presente em todas as reuniões do conselho (cabeça mumificada)
- influência mais forte sobre a teoria econômica vêm dos livros An introduction to the principles of morals and legislation (1780) – seria parte de um prefácio geral a um código legal completo – e The philosophy of economic science

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● identificado com a perspectiva liberal da escola clássica, compõe junto com Say e outros uma abordagem predominante (até 1817, Ricardo)
- abordagem que preserva a perspectiva microeconômica do equilíbrio competitivo individualista e os elementos harmonicistas da teoria de Smith (sem sua teoria do excedente em trabalho e o conflito de interesses na produção e distribuição)
- Bentham situou-se entre os clássicos, por seu individualismo liberal e seu círculo de amizades
- Say e economistas alemães trataram do valor como decorrente do valor de uso e puderam colocar-se como seguidores de Smith, por estarem fora da Inglaterra

● Nassau Senior, outro teórico (posterior) do valorutilidade, foi explicitamente anti-ricardiano e crítico da escola clássica, por estar na Inglaterra
- a influência de Ricardo