Aula 1
O Estado moderno, a análise econômica e o mercantilismo
Capítulo 3
O Estado moderno, a análise econômica e o mercantilismo
3.1 Formação do Estado moderno e o intervencionismo
• De um ponto de vista mais geral, a primeira evidência do Estado moderno surgiu com a progressiva convergência de esferas de poder para a figura de um monarca, expressão da unidade do reino.
• O primeiro instrumento de afirmação da autoridade real concretizouse em uma força militar permanente, com poder suficiente para prover a ordem interna e a defesa dos domínios.
• A necessidade de recursos para prover as tropas exigiu a criação de um sistema centralizado de arrecadação e a organização de um corpo de funcionários responsáveis pela cobrança e coleta dos impostos, pela organização da finanças e pela fiscalização das operações. Capítulo 3
O Estado moderno, a análise econômica e o mercantilismo
3.2 O mercantilismo: principais formuladores, aspectos gerais da doutrina e da ação, suas modalidades
• A influência dos valores inspirados na moralidade cristã sobre a vida econômica começava a ser ameaçada, de forma irreversível, pelos valores comprometidos com o fortalecimento de uma nova forma de poder, o Estado moderno.
• Segundo a idéia metalista ou bulionista, o poder do Estado era função direta da riqueza do reino, cuja grandeza se definia pelo acúmulo de metais preciosos.
• O acúmulo de metais preciosos como objetivo prioritário das monarquias nacionais contribuía para a potencialização das hostilidades e dos conflitos comerciais entre os Estados emergentes.
Capítulo 3
O Estado moderno, a análise econômica e o mercantilismo
• Um dos precursores da formulação metalista, Claude de Seyssel, em La grande monarchie de France, de 1515, afirmava que o “poder do país depende das reservas de ouro e prata”.
• Na Espanha, Luís Ortiz, na obra Para que a moeda não saia do reino, de 1558, defendia um conjunto de medidas visando garantir o acúmulo de metais preciosos.
• Luís Ortiz elaborou