aula 1 continua o RESENHA SOBRE O FILME PLAY TIME DE JACQUES TATI
841 palavras
4 páginas
RESENHA SOBRE O FILME PLAY TIME DE JACQUES TATI (1967) No século XIX, Paris demonstrava ser um grande polo industrial e, mercados inovadores para o consumismo, por esse motivo era o centro das atenções dos turistas, porém no filme não mostra algum tipo de objeto relacionado com valores por se tratar de demonstração de fetichismo consumista, onde os turistas são manipulados pelos efeitos visuais causados propositalmente em estruturas, prédio e objetos materiais e, que os turistas andam por meio a essas inovações a fim de experimentá-las, conhece-las e, ainda tentar compreender com estranheza os fenômenos urbanos e suas modernidades. O filme mostra um grupo de turista americanas chegando a Paris para conhecer a cidade luz na década de sessenta, com suas novidades de uma cidade que demonstrava até a presente época, ser de fato moderna. A princípio o filme nos remete ao saguão do aeroporto de Paris, onde aos olhos das turistas eram bem amplos, estruturas internas e, preza-se também pelo organização, as paredes revestidas de laminados, concreto e, um revestimento cerâmico de primeira qualidade, as paredes externas eram de vidros translúcidos. A curiosidade toma conta das turistas naquele momento, toda aquela metrópole com seus prédios monumentais, todo entrelaçamento de veículos na cidade deixam-nas maravilhadas. Daí começa a aparecer à figura indispensável e cômica do Senhor Hulot, com seu jeito todo atrapalhado vai se envolvendo nas situações meio que sem querer participar. Entra em um edifício e, muito curioso, começa a observar tudo que é de diferente e moderno a sua volta. No interior do prédio todas as paredes são de vidros transparentes, onde se tem toda visão estrutural e funcional do ambiente. Quando Hulot se vê dentro do ambiente, totalmente perdido em meio à espacialidade e, as confusões flutuosas de sentido, ora espectador fazendo parte da observância do ambiente, ora parte integrante do espaço de consumo, faz com que ele (da mesma forma que as turistas)