Aula 1 analise textual
Na língua culta, os indivíduos são exigentes tanto em relação à concordância nominal, quanto em relação à concordância verbal. Ao dizermos “As menina veste azul”, a ausência de concordância, tanto nominal, quanto verbal, marca-nos socialmente. Observemos as sentenças a seguir: 1. As duas menina bonita já saiu. 2. A gente vamos ao cinema. 3. Os pessoal já chegou.
Ao lermos as três sentenças acima, percebemos que há inadequações na forma como as palavras foram combinadas. Para sanar os problemas nelas encontrados, é preciso:
1. Os determinativos ‘as’ e ‘duas’ devem concordar com o substantivo menina. Além disso, será preciso ajustar o verbo de modo que ele concorde com o sujeito que ficará no plural (“saíram”). 2. ‘A gente’, apesar de fornecer uma ideia de plural, vem acompanhado de verbo na terceira pessoa do singular. 3. A palavra ‘pessoal’ nos fornece a ideia de plural, mas, por se tratar de substantivo coletivo, o verbo e o determinativo devem estar no singular.
Seguindo-se o exposto acima, as frases ficarão:
1’. As duas meninas bonitas já saíram. 2’. A gente vai ao cinema. 3’. O pessoal já chegou.
Assim, concordância nominal consiste na adaptação de determinantes e modificadores ao núcleo do sintagma nominal em questão, de uns nomes aos outros, harmonizando-se nas suas flexões com as palavras de que dependem. Quando pensamos na concordância verbal, tratamos de um processo de adaptação entre o sujeito e o verbo.
A CONCORDÂNCIA NOMINAL
REGRA GERAL. O adjetivo, o artigo, o numeral e o pronome adjetivo concordam com o substantivo em gênero (masculino ou feminino) e número (singular ou plural).
Exemplo: Um médico atencioso / Uns médicos atenciosos / Uma médica atenciosa / Umas médicas atenciosas
REGRAS ESPECÍFICAS.
ADJETIVO POSPOSTO
1. Concordância lógica ou concordância atrativa. Quando o adjetivo vem posposto a