Aula 09

AULA 09
REPLICAÇÃO VIRAL Já aprendemos que os vírus possuem diversidade genética e morfológica, que influenciaram o local de infecção e de multiplicação, no entanto, o genoma viral possui a função primordial de assegurar a sua replicação, e a produção de uma nova partícula viral. Didadicamente, podemos dividir a replicação viral em fases, mas antes disso vamos estudar a forma de nos referirmos às espécies virais, ou seja, a taxomomina viral.

TAXOMONIA VIRAL
A nomenclatura das espécies virais considera três aspectos: tipo de ácido nucléico. Tipo de replicação e morfologia. O sufixo empregado para o gênero será vírus , enquanto o sufixo viridae é utilizado para as famílias. Exemplo: Família Herpesviridae, gênero Simplexvirus.
Uma espécie viral compreende um grupo de vírus que compartilham a mesma informação genética e o mesmo nicho ecológico. Diferentes das bactérias, as espécies virais são designadas com um nome descritivo vulgar, e as subespécies (se existirem), são designados com um número. Exemplo: vírus do herpes humano tipo 2.

MULTIPLICAÇÃO VIRAL
A maneira pela qual um vírus penetra e é liberado da célula pode variar, o método de multiplicação é similar para todas as espécies, no entanto, existem duas consequências: ciclo lítico (termina com a lise e a morte da célula hospedeira,tal é o caso de um bacteriófago T2) e ciclo lisogênico ( célula hospedeira permanece viva). ❶ADSORÇÃO: O primeiro estágio da infecção para todos os vírus. Representa o contato inicial entre a célula e o vírus. A adsorção é um processo químico, que inicia-se fraco, e progride para uma ligação química forte ( e, portanto, irreversível). Basicamente, o processo inicia-se com os vírions colidindo ao acaso com a superfície celular. Aproximadamente 103 ou 104 destas colisões levará à união entre o receptor celular e o receptor viral. Naturalmente, ocorre uma interação entre as cargas virais e celulares, inicializando uma ligação eletrostática. Alguns fatores presentes na interação