Augusto
A clonagem há muito que é aplicada nas plantas, mais recentemente em animais, e chegou agora vez do homem se clonar a si próprio. O que aflige a comunidade científica, não parece ser o facto em si, mas apenas a pouca eficácia dos métodos disponíveis.
O pai da "Dolly", Ian Wilmut (Instituto de Roslin de Edimburgo) e o especialista na clonagem de ratos Rudolf Jaenisch do Instituto Whitehead de Pesquisas Biomédicas, situado em Cambridge (Massachusetts), afirmaram recentemente na prestigiada revista Sciense, que se forem aplicadas as técnicas disponíveis de clonagem, as raras crianças que sobreviverem terão fatalmente malformações, tais como insuficiências respiratórias e imunológicas, problemas cardiovasculares, malformações renais e deficiências mentais. Esta tem sido a regra nos mamíferos clonados, e nada indica que nos seres humanos seja diferente.
A técnica da clonagem de mamíferos revela-se muito pouco ineficaz em termos de sobrevivência dos embriões. A taxa de êxito registada nas cinco espécies de mamíferos até agora clonados oscila entre os 3 e os 5%.
A clonagem humana, com fins "reprodutivos" ou "terapêuticos" ultrapassou desta forma a fase das especulações científicas, e em breve será uma realidade. Não faltam candidatos para realizarem as primeiras experiências. O desejo de fama sobrepõe-se à análise das consequências que delas possam resultar.
Clonagem Reprodutiva: Tem por objetivo o nascimento de crianças.
Clonagem Terapêutica: Tem por objetivo a obtenção de tecidos ou órgãos destinados a fins médicos.
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A palavra "Clonagem" surgiu em 1903 para designar a propagação das plantas através de cortes e não por sementes. Em 1915 inspirou um livro de fição cientifica: "Master Tales Of Myster by The World`s Most Famous Authors Of To-Day" de Francis Joseph Reynolds.
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Defensores da clonagem reprodutiva
1.Na Europa destaca-se o ginecologista italiano Severino Antinori, em Março de 2001, anunciou