Auguste Perret e o edif cio da Rue
566 palavras
3 páginas
Auguste Perret e o edifício da Rue FranklinNo período entreguerras, na Europa, foi marcante a presença de vanguardas que, no campo arquitetônico, constituíram o Movimento Moderno. Mas desde o final do século XIX discutia-se a necessidade de renovar a linguagem arquitetônica em face das novas técnicas e demandas da sociedade industrial. Art Nouveau, Art Déco e variantes racionalistas propuseram, antes e durante a afirmação do modernismo, outras soluções para orientar a construção moderna e superar as limitações do academicismo historicista. (4)
Nesse período, considerava-se que a forma arquitetônica não deveria ser atrelada aos princípios das vanguardas modernistas, mas, deveria buscar uma conciliação entre os princípios consagrados pela tradição com a atualização tecnológica, a adequação aos novos programas, o uso das técnicas construtivas disponíveis e a preocupação com as condições climáticas e outras referências locais.
Estas arquiteturas pretendiam tanto reciclar o classicismo acadêmico, modernizando-o, como tentar uma conciliação entre o ecletismo vigente e o racionalismo europeu.
Essa modo de expressão arquitetônica pautado no racionalismo possibilitou a perpetuação dos princípios da composição, da proporção e da simetria acadêmica e, ao mesmo tempo, permitiu maior liberdade projetual por meio de uma espacialidade mais dinâmica, com preferência por volumes puros, uma estética mais simplificada e racionalidade construtiva referente ao emprego das novas tecnologias em associação com elementos compositivos e decorativos derivados de uma depuração dos estilos históricos. Estas arquiteturas pretendiam tanto reciclar o classicismo acadêmico, modernizando-o, como tentar uma conciliação entre o ecletismo vigente e o racionalismo europeu.
Para Frampton, o racionalismo clássico seria a busca por um estilo adequado aos tempos modernos por meio de uma reavaliação da tradição clássica, resgatando seus princípios fundamentais . A motivação projetual não era a cópia dos