Auguste François Marie Glaziou .
Auguste François Marie Glaziou nasceu em Lannion, na Bretanha, França em 1833. Formado em engenharia civil Foi um engenheiro e paisagista francês..
Em 1858, Glaziou veio para o Rio de Janeiro, onde durante longo período acumulou os cargos de Diretor dos Parques e Jardins da Casa Imperial e Inspetor dos Jardins Municipais Seus postos, e sua ligação com o imperador, lhe permitiram estar ligado à maior parte de projetos paisagísticos acontecidos na Corte durante o Segundo Império, como as reformas do Passeio Público, da Quinta da Boa Vista e do Campo de Santana.
Os principais parques nacionais da antiga capital do império são de autoria francesa. A originalidade buscada na flora nacional fez suas paisagens resistirem ao tempo e à urbanização das cidades
Quatro décadas de trabalho em solo tupiniquim foram suficientes para que o botânico francês criasse alguns dos mais importantes parques do país, como Campo de Santana, Quinta da Boa Vista e a antiga Praça Princesa Isabel, atual Praça Getúlio Vargas, na cidade de Nova Friburgo. Além de parques que não têm sua autoria comprovada em documentos oficiais, mas têm relatos históricos que mencionam suas criações, como o jardim do Palácio do Catete; a antiga Praça D. Pedro II, atual Praça XV de Novembro, na cidade do Rio de Janeiro; e o jardim do Palácio Imperial, atual Museu Imperial, na cidade de Petrópolis.
Com sua relevante atuação em projetos de jardins, praças e parques, Glaziou transformou a paisagem brasileira na segunda metade do século XIX. Devemos a ele também a descoberta de diversas espécies que receberam o seu nome, como a Glaziovia Bauhinioides, da família das bignoniáceas, descrita na Flora Brasiliensis, e a Manihot glaziovii (maniçoba), bem como a adoção de plantas brasileiras em praças e ruas do país.
Glaziou representa uma síntese original de dois estilos europeus, o pitoresco jardim à inglesa e o formalismo francês, trazendo para o Rio um estilo de pesquisa e de