Auditoria
A auditoria prática teve seu início na área contábil principalmente a partir da Revolução Industrial no século XVIII, com o surgimento das indústrias e do capitalismo, sendo consolidada e conceituada na Inglaterra como um meio para garantir a estabilidade econômica e financeira das empresas que surgiram neste período.
Segundo Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, no Novo Dicionário da Língua Portuguesa, as palavras “auditoria” e “auditor” vêm do latim “auditore” e significam auditoria: cargo de auditor, lugar ou repartição onde o auditor exerce suas funções, exame analítico ou pericial que segue o desenvolvimento das ações contábeis, desde o início até o balanço, auditagem; auditor: aquele que houve – ouvidor; (...); perito-contador encarregado da auditoria (...).
A evolução do termo auditoria e as questões práticas que lhe envolvem, veio como consequência das mudanças nos padrões de vida e conquistas do próprio ser humano, então é impossível falar da história da auditoria sem entender as modificações e evoluções que ocorreram até a criação e manutenção das indústrias.
Nos milhões de anos que precederam a mesopotâmia, o progresso foi muito lento. Em uma primeira longa fase, o homem dedicou suas energias principalmente a colocar em funcionamento as técnicas elementares para sua sobrevivência através da defesa e ataques contra agruras da natureza e outros seres vivos hostis.
Mais tarde, a partir do então homem de Neanderthal, o homem consegue elaborar sistemas culturais mais refinados e abstratos, com o objetivo de compensar as frustrações, dores e inseguranças por meio de ilusões como o culto aos mortos e a magia, o erotismo desvinculado com a procriação e o acúmulo de bens de qualidade.
No final desta fase evolutiva, o homem aprendeu a caminhar em posição ereta, transformando os membros superiores em ágeis utensílios e produtores de utensílios; aprendeu a cultivar a terra, em vez de esperar a disponibilidade