Auditoria operacional
ESCOLA DE NEGÓCIOS INTEGRAÇÃO
Juci Luciana de Luca
AUDITORIA OPERACIONAL
SÃO PAULO
2012
INTRODUÇÃO
Considerando que os modelos administrativos estão cada vez mais voláteis, se adaptando a novas necessidades a cada dia e sempre buscando maneiras criativas e eficientes para majorar lucros e reduzir despesas, ou seja, fazer sempre mais com menos, uma preocupação ligeiramente recente, vem tomando cada vez mais espaço no mundo corporativo, a preservação dos recursos através da Governança Corporativa.
Segundo Pierre Calame e André Talmant, em vosso livro “QUESTÃO DO ESTADO NO CORAÇÃO DO FUTURO”, Governança Corporativa é o conjunto de processos, costumes, políticas, leis, regulamentos e instituições que regulam a maneira como uma empresa é dirigida, administrada ou controlada. O termo inclui também o estudo sobre as relações entre os diversos stakeholders e os objetivos pelos quais a empresa se orienta. Os principais agentes típicos são os acionistas, a alta administração e o conselho de administração. Outros participantes da governança corporativa incluem os funcionários, fornecedores, clientes, bancos e outros credores, instituições reguladoras (como a CVM, o Banco Central, etc.) e a comunidade em geral.
Tem havido um renovado interesse no assunto de governança corporativa desde 2001, particularmente devido aos espetaculares colapsos de grandes corporações norte-americanas como a Enron Corporation e Worldcom.No Brasil há o caso do banco Panamericano que em 2010 apresentou um rombo de mais de 3 bilhões de reais devido a problemas em seus controles internos. Em 2002, o governo federal norte-americano aprovou a Lei Sarbannes-Oxley, com o propósito de restaurar a confiança do público em geral na governança corporativa.
Caso Panamericano:
Segundo matéria divulgada em novembro de 2010 pela revista Veja, o Banco Panamericano obteve empréstimo do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) de cerca de 2,5 bilhões de