Auditoria em enfermagem
Conforme coloca Scarparo (2008) a auditoria de enfermagem representa a analise e o controle das atividades de enfermagem, voltados para a melhoria da qualidade dos serviços prestados, focados na prática assistencial de qualidade porém com controle da utilização de materiais e medicamentos de forma que minimize os gastos.
No Brasil a auditoria de enfermagem teve início ao mesmo tempo que a auditoria médica, principalmente na década de 70, sendo que em 2001 as atividades desenvolvidas pela enfermeira auditora foram aprovadas pelo Conselho Federal de Enfermagem através da Resolução n. 266/01 e a atuação dessas enfermeiras é mais intensa na iniciativa privada, uma vez que estas também analisam custos dos procedimentos prestados (PINTO, 2010).
D'Innocenzo et al (2010, p. 83) cita que:
A auditoria em enfermagem, iniciada por enfermeiras norte-americanas em 1955 e brasileiras em 1970, representa o envolvimento destas profissionais com a avaliação da qualidade dos cuidados de enfermagem prestados ao paciente.
Assim é essencial que os serviços de auditoria sejam compostos por enfermeiras auditoras uma vez que elas conhecem as práticas e métodos necessários para cada procedimento, bem como materiais e medicamentos, como salienta Pinto (2010, p. 672) em seu texto quando cita que:
O conhecimento sobre a prática das enfermeiras auditoras, ainda incipiente no Brasil, poderá contribuir para a otimização dos recursos físicos e materiais disponíveis nos serviços de saúde e para desenvolver as pessoas, melhorando, além do planejamento e a execução técnica do trabalho, a relação custo-benefício para o paciente, o hospital e o comprador de serviços de saúde.
Sendo assim nota-se que além das melhorias da auditoria com relação ao custo beneficio, outra importante ferramenta é a gestão da qualidade, que pautada em ações educativas, visa uma assistência de qualidade, propondo ainda ações que podem ser alcançadas por meio do trabalho da auditoria