Audio Visual
BIOGRÁFICA NO DOCUMENTÁRIO BRASILEIRO ATUAL
João Pessoa-Paraíba
Novembro/ 2014
O artigo relata discussões sobre o documentário no Brasil, onde no texto o autor discute a tentação onde rendem-se muitos biógrafos ao se inclinarem sobre uma vida buscando ideias para que haja sentido na história do individuo. Além desta e outras reflexões que colocam em ponto a narrativa biográfica, temos também outros autores como François Dosse onde optam recuperar a relevância do gênero onde não só o extenso interesse do público, mas também adesões inesperadas que este provoca. Um fato exemplar, para Dosse, é o Marc Ferro onde-se localiza o gênero considerado “apanágio de plumitivos”.
Ferro ele escreveu Péntain (1987), biografia do general francês, chefe do governo Vicky, onde durante a Primeira Guerra Mundial, o general Péntain distinguiu-se na batalha de Verdun durante a qual repeliu com êxitos os sucessivos ataques germânicos contra a cidade fortificada. Péntain reconquistou a confiança e a lealdade dos soldados ao ser nomeado sucessor de Nivelle em 23 de julho de 1951, o general Henri Philippe Péntain, herói nacional francês foi acusado de colaborar com os ocupantes alemães de seu país durante a Segunda Guerra Mundial e sentenciado à prisão, morre ao 95 anos.
Na leitura e história o gênero biográfico é ligado por polêmicas, onde no audiovisual o lugar ocupado, apesar de significativo, é acrescido em termos de questionamentos ao pensarmos na dificuldade de realização que a óbvia exigência de imagens e sons “relatam” a vida em foco, colocada.
Os documentários biográficos no Brasil, destacam-se algumas obras como primeira amostra de uma pesquisa buscando mapear os filmes do gênero produzidos no período pós-retomada período esse que após a criação da Lei do Audiovisual, o cinema nacional ganhava uma verdadeira injeção de ânimo onde