ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO CUIDADO DE PACIENTES TERMINAIS COM CÂNCER
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NO CUIDADO DE PACIENTES TERMINAIS COM CÂNCER
Resumo
Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo. A conceituação de paciente terminal não é algo simples de ser estabelecido, embora freqüentemente nos deparemos com avaliações consensuais de diferentes profissionais. Talvez, a dificuldade maior esteja em objetivar este momento, não em reconhecê-lo.
A Enfermagem é uma profissão que tem mostrado compromisso com a coletividade e a saúde do ser humano, participando com dignidade, competência, humildade e responsabilidade dos processos a ela relacionados. Trabalha atuando na proteção e no processo de recuperação da saúde com a ética legal. Porém, não é fácil para o enfermeiro lidar em seu cotidiano com o sofrimento alheio, com a presença constante do “fantasma” da morte. Assistir o morte do paciente é um momento difícil, que suscita sensação de tristeza, frustração, impotência e até mesmo culpa por falhas na assistência prestada. Isto se deve ao fato de que assistir ao morrer do outro nos remete à reflexão sobre o que mais negamos: a finitude da vida humana. Não é incomum que pacientes terminais esperem um tempo maior entre sua chamada e a resposta da Enfermagem do que pacientes não tão graves, sem prognóstico fechado. Deste modo, muitos profissionais utilizam a negação, a fuga e a aparente frieza como mecanismos de defesa para o enfrentamento da situação.
Não existe um projeto da psicologia hospitalar para que o paciente “morra feliz”, porém existe uma priorização para a promoção, através de cuidados fornecidos pela equipe, para que haja uma morte digna, que pode se traduzir em morrer sem muita dor e com níveis de angústia suportáveis.
Sumário
Introdução
Apresentação
Justificativa
A Doença 1
O Paciente 2
O Profissional 3