ATUAÇÃO DO BRASIL NO HAITI
No Haiti, um grande número de governos doadores, organizações multilaterais e agências da ONU investem expressivamente em intervenções de curto prazo para consolidar a segurança após a crise de 2004. Em resposta a uma rápida deterioração na segurança em 2004, a maioria das organizações bilaterais e multilaterais e as agências ligadas a ONU que trabalha no Haiti, modificaram seu foco, voltando-se de desenvolvimento para a estabilização. Alguns anos depois, os esforços internacionais e nacionais continuaram enfatizando a contenção, prevenção e redução da violência armada através de investimento na proteção e segurança da comunidade. Não obstante, a participação brasileira inclui projetos na área de agricultura, educação, saúde e infraestrutura.
Com a participação dos países sul-americanos na MINUSTAH, tenta-se mostrar um novo olhar sob as atuações das forças de paz em situações de pós-conflito. Essa participação não se resume apenas no reestabelecimento de governos democráticos e planos de segurança de curto prazo. O próprio conselho de segurança da onu já reconheceu esta necessidade de aprimorar as atividades de consolidação da paz com a formulação de uma estratégia baseada na interdependência entre paz, segurança e desenvolvimento sustentável em todas as suas dimensões. Segundo a UNASUL, manifesta que a atuação dos países sul-americanos no MINUSTAH visa contribuir para que a cooperação internacional que chega ao Haiti, responda as demandas, necessidades e prioridades do país, dentro do mais absoluto respeito a soberania internacional e ao princípio de não-intervenção relacionados aos assuntos internos. Nessa mesma linha, apoiar o fortalecimento das instituições dos Estados haitianos, com o objetivo de promover o desenvolvimento social e econômico, o aprofundamento da democracia e a preservação da paz e da segurança.
Portanto, a colaboração sul-sul de ajuda ao Haiti, baseia-se sobre tudo em entender as diferenças locais, e em seguida aceita-las