Atuação da Fisioterapia na oncologia
Todos os seres vivos estão sujeitos ao aparecimento de mutações no DNA. Este é um processo fundamental para a evolução e diversidade das espécies. Em alguns casos, essas mutações podem determinar a morte celular.
Todos os seres vivos estão sujeitos ao aparecimento de mutações no DNA. Este é um processo fundamental para a evolução e diversidade das espécies. Em alguns casos, essas mutações podem determinar a morte celular.
O desenvolvimento de tumores está associado ao aumento na freqüência de mutações, podendo determinar a perda do controle da divisão celular.
Os cânceres representam a segunda causa de mortalidade no Brasil, superados apenas pelas doenças cardiovasculares, gerando incapacidades e limitações ao paciente, decorrentes da própria doença e de seu tratamento agressivo.
A radioterapia e a quimioterapia podem ocasionar fibroses, levando à restrição de movimentos, edemas, neuropatias periféricas, miocardiopatias e distúrbios ventilatórios, que contribuem para a perda de qualidade de vida destes pacientes.
A fisioterapia, nesses casos, tem como objetivo a introdução de um programa de tratamento ou prevenção, visando uma melhor qualidade de vida e menor tempo de permanência hospitalar, podendo desenvolver suas atividades em pacientes infantis, adultos e idosos. Entre as principais complicações que acometem os pacientes oncológicos é possível citar:
• Espessamento do líquido sinovial e fibrose da cápsula articular, gerando rigidez em articulações como o joelho;
• Limitações nos movimentos, principalmente dos ombros, ocasionadas por cirurgias de mama e pelo edema (inchaço);
• Contraturas musculares e perda de força, comprometendo a independência do paciente;
• Descondicionamento cardiovascular e risco de trombose;
• Complicações respiratórias decorrentes de cirurgias ou da inatividade no leito, ocasionadas pela diminuição do volume de ar inspirado e pela perda da efetividade