Atuação da enfermagem frente ao acesso venoso intraósseo
Nilsen, Mayara Larissa1; Ferreira, Luciane Ruiz Carmona2,
1Discente do Curso de Graduação em Enfermagem, Faculdades Integradas Einstein de Limeira
2Docente do Curso de Graduação em Enfermagem, Faculdades Integradas Einstein de Limeira
Introdução: A punção intraóssea possibilita um acesso à circulação sistêmica venosa através da infusão de fluidos na cavidade medular, consiste em uma técnica em que há a introdução de uma agulha na cavidade da medula óssea, fornecendo uma via rígida, não colapsável e uma forma de infusão de medicamentos e soluções em situações de emergência (PEDREIRA e HARADA, 2009).
Objetivos: Verificar a utilização da punção intraóssea nas instituições hospitalares, a autonomia, o conhecimento e a habilidade prática do enfermeiro mediante a técnica.
Metodologia: Foi realizado um estudo transversal quantitativo em dois hospitais do interior paulista, através da aplicação de um questionário semi estruturado, a todos os enfermeiros das unidades críticas.
Resultados: Responderam ao questionário 33 enfermeiros, sendo 60,6% de instituição privada; 81,8% possuem especialização, e apenas 48,5% referiram ter recebido capacitação para realizar acesso intraósseo; 90,7% relataram nunca ter executado o procedimento e 72,7% nunca viram ou auxiliaram na execução do mesmo. A maioria (90,9%) alegaram não se sentir seguro para realizar o procedimento e 66,7% relatam não ter autonomia na instituição para tal. Quando perguntados sobre o desejo de receberem treinamento de capacitação para a execução do acesso intraósseo, 100% tiveram resposta afirmativa. Esses dados corroboram com a hipótese inicial de que os enfermeiros não realizam o procedimento, pelo fato de não possuírem capacitação e não se sentirem seguros para isso, embora o acesso intraósseo seja um procedimento fortemente indicado nos protocolos internacionais de atendimento de urgências / emergências.
Conclusão: