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Governo usou só 48% da verba para evitar desastres
Difícil é convencer família a sair de áreas de risco, diz coordenador
SP é Estado que recebeu mais alertas de emergências em 2012
Alega que, para que os recursos sejam liberados, os beneficiários das obras precisam cumprir uma série de exigências, como apresentação de projeto e de plano de trabalho e uma contrapartida financeira.
O critério para liberação dos recursos é político e técnico, informam os ministérios da Integração e Cidades, donos dos maiores orçamentos para gerenciamento e prevenção de desastres.
De acordo com o Ministério da Integração, parte dos repasses está relacionada a emendas parlamentares -- apresentadas por deputados e senadores para projetos de de seus Estados -- e que são "facilmente contingenciadas e sujeitas a bloqueio de crédito".
A pasta afirma ainda que tem até o final do ano para empenhar, ou seja, se comprometer a pagar os recursos reservados no Orçamento para obras de prevenção a desastres.
'ANDAMENTO'
O Ministério das Cidades informa que faz pagamentos à medida que as obras são executadas e atestadas pela Caixa Econômica Federal.
"É importante ressaltar que a execução das obras é de responsabilidade dos municípios e Estados, que recebem o recurso de acordo com o andamento."
Segundo a pasta, 40 municípios assinaram contratos com o governo para obras de contenção de encostas e há licitações em curso para obras de drenagem na região serrana do Rio.
Municípios de São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco, conforme o ministério, já têm obras em curso.
Não há, contudo, previsão de liberação de recursos porque isso depende da medição