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Nos últimos anos a partir da década de setenta começaram a aparecer às discussões sobre a legalização do aborto e, mais recentemente, várias projetos de leis foram apresentados no Congresso Nacional para legalização da ‘interrupção da gravidez’. Projetos correlatos como legalização da esterilização, da educação sexual obrigatória, da união civil de pessoas do mesmo sexo etc. Também foram e estão sendo motivos de discussão no Congresso Nacional.
Atualmente tramitam na Câmara dos Deputados 9 projetos para legalização do aborto nas diversas situações, desde para as crianças com má formação fetal até o aborto a pedido em qualquer caso.
Contra o aborto pergunta-se:
1. É necessário eliminar uma criança só porque ela nascerá com deficiência?
R: Este princípio, conhecido como "aborto eugenésico" é baseado no falso postulado de que "os lindos e saudáveis" são os que devem estabelecer o critério de valor de quanto vale uma vida ou não. Com este critério, teríamos motivo suficiente para matar os deficientes já nascidos.
2. O aborto deve ser legalizado porque toda criança tem que ser desejada?
R: Este é um argumento absurdo. O "desejo" ou "não desejo" não afeta em nada a dignidade e o valor de uma pessoa, a criança não é uma "coisa" cujo valor pode ser decidido por outro de acordo com seu estado de ânimo. Por outro lado, que uma mulher não esteja contente com sua gravidez durante os primeiro meses não indica que esta mesma mulher não vá amar a seu bebê uma vez nascido.
3. Com a legalização do aborto acabariam os abortos clandestinos?
R: As estatísticas nos países "desenvolvidos" demonstram que isto não é assim. Pelo contrário, a legalização do aborto o converte em um método que parece moralmente aceitável e, portanto, como uma opção possível que não é igualmente considerada nos lugares onde não é legal. Mas dado que a grande maioria de abortos não é por motivo "sentimental", "terapêutico" ou "eugenásico", mas por uma gravidez considerada "vergonhosa", não é