Atps

1. Introdução

Tradicionalmente as empresas costumam usar métodos contábeis de alocação de custos de atividades aos produtos. Dentro dos custos que são apropriados para a formação do preço de venda dos produtos, estão os custos diretos e indiretos. Dentro desta lógica utiliza-se o Custeio por Absorção Integral (Full Costing) ou o Custeio por Absorção Ideal , em ambos os casos os custos variáveis são diretamente apropriados e há um rateio dos custos fixos entre os produtos, segundo um determinado critério. A partir deste pressuposto é formado então um preço de venda que garanta o resgate destes custos e mais uma margem de ganho em função do trabalho realizado. Recentemente outras técnicas baseadas neste mesmo pressuposto apresentam-se, entre elas pode-se destacar o Activity Based Costing (Custeio Baseado em Atividades), que realiza o mapeamento das atividades, determina direcionadores de custo (cost drivers) e a partir de então realiza a eliminação das atividades que não agregam valor ao produto. A lógica do ABC está no pressuposto de que os custos fixos devem ser direcionados dentre as atividades, sendo seu principal diferencial o melhor detalhamento e aproximação do rateio dos cursos fixos.

Embora de uma forma analisada e gerida o custeio ABC ainda encontra-se sobre o mesmo pressuposto do Custeio por Absorção. O paradigma que rege ambos os métodos é que os produtos devem cobrir os seus custos variáveis, uma parcela dos custos fixos que são proporcionalmente rateados sob determinado critério e a partir de então o ganho para empresa. Como alternativa aos modelos apresentados, a Teoria das Restrições através de seus indicadores globais e locais altera o pressuposto de que os custos fixos devem ser rateados entre os produtos e de que os preços de venda são formados a partir dos custos, sem considerar o preço que o mercado está disposto a pagar por determinado valor que um produto possui. Dentro deste raciocino encontra-se o Custeio Totalmente Variável ou também