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A ESCOLA E O PROCESSO DE REPRODUÇÃO DAS DESIGUALDADES

Este texto tem como ponto de partida mostrar o antagonismo existente em relação aos conceitos culturais das classes sociais na escola, que consegue reproduzir por meio de uma violência simbólica as relações de dominação, ou seja, a estrutura de classes, reproduzindo de maneira diferenciada a ideologia da classe dominante. E para NOGUEIRA. p.71.2009

[...] de acordo com essa concepção, nenhuma cultura pode ser objetivamente definida como superior a outra. Os valores que orientam cada grupo social em suas atitudes e comportamentos seriam, por definição, arbitrário, não estariam fundamentados em nenhuma razão objetiva universal.”

Na visão bourdieusiano segundo Nogueira, no interior de uma sociedade de classes existem diferenças culturais e por sua vez as classes dominantes possuem um determinado patrimônio cultural constituído de normas de falar, forma de conduta, de valores, etc. Já as classes trabalhadoras possuem outras características culturais. “Portanto para o autor, a cultura escolar, socialmente legitimada, seria, basicamente, a cultura imposta como legítima pelas classes dominantes” Nogueira. p.72.2009)

Entretanto, o individuo é categorizado pela a classe social a qual foi inserido ao nascer, independente das classes pertencentes: dominada ou dominante a socialização primária a qual lhes foram transmitidas deste seu nascimento; valores, habitus e cultura penduraram por toda vida.

[...] dois modo de aquisição da cultura: o aprendizado total, precoce e insensível, efetuado desde a primeira infância no seio da família, e o aprendizado tardio, metódico, acelerado; que uma ação pedagógica explícita e expressa assegura.( Bourdieu,1983b,p.97 Nogueira.p.76.2009)

Segundo este texto Bourdieu oferece-nos um novo modo de interpretação da educação. Os dados que apontam a forte relação entre desempenho escolar e origem social. Portanto, segundo esta visão a escola