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Vivemos no século da velocidade, da rapidez, da urgência. Parece que tudo tem que ser para ontem. Você já parou para pensar de que não andamos mais pelas ruas da cidade, corremos, seja à pé, de carro ou de moto.
Estamos perdendo aos poucos a capacidade de admirar as pessoas e as coisas, pois, estamos sempre correndo. As pessoas não sabem mais os nomes das ruas e das praças, não dá tempo para ler, só lemos alguns outdoors, porque são grandes e tem poucas informações. Você está com tempo para ler este post?
Para onde estamos indo com tanta pressa? A "Geração Miojo" está posta e estabelecida. O compasso dos nossos dias obedecem ao ritmo do instantâneo: foto, macarrão, suco, cursos, relacionamentos, vínculos, compromissos, fé etc.
Saber esperar não é uma técnica é uma arte. Nossa tendência natural é para a pressa. Temos dificuldade de esperar o sinal do semáforo abrir, o remédio fazer efeito, a comida esfriar. Quando estamos passando por uma dificuldade queremos nos livrar dela o mais rápido possível. Ao invés de desenvolvermos ombros fortes, aliviamos o peso.
Queremos resultados imediatos quando nos matriculamos em algum curso ou entramos em um regime; queremos ganhar o jogo sem treinar; queremos benefícios sem sacrifícios; queremos que a música fique boa com ensaios rápidos.
Deus não tem pressa! A natureza não tem pressa! Precisamos ser amigos do tempo e entender que entre o sonho e a realidade pode existir 25 anos como foi no caso de Abraão, ou de 13 no caso de José, ou de 40 anos no caso de Moisés ou de 120 anos como foi com Noé. Todos os dias na vida desses homens foram dias de espera.
E quando o assunto é nosso relacionamento com Deus a coisa não é muito diferente: oramos e queremos a resposta para ontem. Achamos que o nosso crescimento espiritual se dará num piscar de olhos ou num passo de mágica. Nos relacionamos com Deus como se ele fosse um entregador de pizza. Mas a vida não obedece essa lógica.
Uma criança