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Serviço Social: identidade e alienação, de Mª Lúcia Martinelli
O Serviço Social é uma das poucas profissões que trata da questão humana, no seu sentido mais intrínseco possível, sem penetrar no âmbito da Psicologia, porém, buscando suprir as necessidades humanas, sem oferecer esmolas, mas necessariamente inclinado os necessitados para a evolução humana e social. Estando a serviço do setor público ou privado, busca conciliar as duas partes (instituição e usuário) na tentativa de aproximá-los sem prejuízo para nenhum dos dois.

Fatos ocorridos entre os séculos XIV e XVI em quase toda a Europa, fazem com que o trabalhador assalariado apareça e a exploração do operário ao Capitalismo torne-se ainda mais freqüente e constante. Nesta época, o campo tornou-se subordinado a cidade, assim como os novos assalariados dependentes das novas fábricas. Ao tempo em que o Estado promulgava leis para obrigar o operário a trabalhar e para punir os que se recusassem a isso.
A Grande Depressão afetou todos os países da Europa, trazendo cada vez mais dificuldades para ostrabalhadores e suas famílias. À medida que o capitalismo expandia, emergiu um conjunto de problemas políticos, sociais e econômicos e no plano da relação capital-trabalho a classe operária evoluía daprática sindical para a prática política, mantendo a classe dominante em estado de permanente ansiedade, mudando a face do movimento trabalhista europeu.
No século XX “a ‘questão social’ estava posta nocentro do palco histórico, em toda a sua plenitude”, tirando a mascara do capitalismo e desfazendo suas ilusões. No final da terceira década, o capitalismo entrou em uma crise que se fez necessário aaliança do Estado na tentativa de recuperar a economia. Este assumiu um papel relevante e que por suas ações surgiu o Capitalismo Monopolista. Enquanto “o Capitalismo Monopolista ganhava solidez, cresciatambém a pobreza e generalizava-se a miséria”(MARTINELLI, 2007, p. 95).
Nesse contexto de fortalecimento do poder burguês e