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MICRÔMETROS Em 7 de setembro de 1848, o parisiense JEAN LOUIS PALMER requereu o registro para um instrumento que permitia a leitura de 0,01 mm de uma maneira muito simples. Durante o decorrer dos anos, este instrumento foi sendo aperfeiçoado, possibilitando medições mais rigorosas e precisas do que o Paquímetro. Atualmente, esse instrumento é conhecido pelo nome de Micrômetro (na França, em homenagem ao nome de seu inventor, o Micrômetro é denominado de “PALMER“).
Atualmente, os Micrômetros apresentam-se com capacidade de medição normalmente de 25 mm, ou 1”, variando o tamanho do arco de 25 em 25 mm ou de 1 em 1”, podendo chegar a 2000 mm ou 80”.
Quanto às resoluções dos Micrômetros, estas podem ser de 0,01 mm; 0,001 mm;
0,002 mm; .001” ou .0001”.
ERROS DE MEDIÇÃO COM O MICRÔMETRO Como já observamos no capítulo anterior, para que se tenha uma medição confiável, é necessário que instrumento e operador estejam afinados num mesmo propósito, ou seja, a busca de uma medição o mais fiel possível, sendo imprescindível a qualidade do instrumento e o preparo do operador, evitando-se, assim, alguns tipos de erros, tais como: ERROS DE INFLUÊNCIAS OBJETIVAS (erros do instrumento) A precisão instrumental é o desvio máximo entre a medição real e aquela fornecida pelo instrumento com suas características técnicas, independentemente de qualquer fator externo. Referindo-se ao Micrômetro, a sua estrutura e funcionalidade, podemos afirmar que suas principais fontes de erro são:
a - ERRO DE PLANEZA DAS SUPERFÍCIES DE MEDIÇÃO Admite-se um erro de, no máximo, 1 μm.
b - ERRO DE PARALELISMO DAS SUPERF. DE MEDIÇÃO Admite-se um erro de, no máximo, (2 + L/50) μm.
c - ERRO DE PASSO DAS ROSCAS MICROMÉTRICAS Admite-se um erro de, no máximo, 3 μm.
d - ERRO DE AJUSTE DO ZERO
Admite-se um erro de, no máximo, (2 + L/50) μm.
e - ERRO DE FLEXÃO DO ARCO (PRESSÃO DE MEDIÇÃO) Os valores da