Atps
“1) Práticas directamente utilizadas pelos tribunais: exames psicológicos de autores de factos delituosos ou criminais a pedido do Ministério Público, do Juiz de Instrução ou do Tribunal exames psicológicos de vítimas (consequências) a pedido do Ministério Público, do Juiz de Instrução ou do Tribunal avaliação de períodos de detenção (orientação penal, preparação à orientação profissional) e pós-detenção execução de perfis avaliação da credibilidade de testemunho (adultos e crianças vítimas) avaliação dos danos psicológicos e neuropsicológicos exame das famílias em conflito (divórcio, regulação do poder paternal) exame de menores ou adultos no quadro da proteção de menores em risco
2) As práticas indirectamente utilizadas pelos tribunais: assistência às vítimas (intervenção no quadro da ajuda pluridisciplinar às vítimas, em urgência ou no decorrer de processos) aconselhamento ou perícia de mútuo acordo em situações de perícia que envolvam indemnizações realização de contra-perícias (a pedido de advogados) avaliação das consequências da vitimização tratamento dos delinquentes em serviços médicos e psiquiátricos das prisões e centros de detenção despistagem e orientação de toxicodependentes nas prisões intervenção em colaboração com as polícias, comités de liberdade condicional
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Psicologia Criminal
Psicologia criminal é um ramo da psicologia jurídica que trata de analisar racionalmente e empiricamente o comportamento criminoso. Para isso podem ser usados estudos psicológicos depersonalidade, da estrutura mental e de outras características que podem vir a ser psicopatológicas e suas relações com o direito penal. A psicologia criminal explora a variabilidade das condutas criminosas, variáveis preditoras, variáveis causais/funcionais e a correlação entre crimes, criminosos e as variáveis significativas envolvidas. Também estuda o desenvolvimento do criminoso do ponto de vista