Atps
Palavras-chave: Reciclagem mecânica, PVC, resíduo plástico, sucata, poluição. Introdução
Em 1998, o Brasil consumiu mais de 600 mil toneladas da resina de PVC, isso representa 20% do total do consumo aparente de resina plástica consumida (considerando-se resinas de uso geral e de engenharia)[1]. Essa imensa quantidade de resina PVC foi aplicada a artigos os mais variados, tais como: tubulações rígidas (para esgotos) e flexíveis, toalhas de mesa, cortinas, bolsas e roupas de "couro artificial", revestimentos de fios e cabos elétricos, pisos, brinquedos, sapatos, forração em geral, bolsas de sangue, manoplas, embalagens, filmes e placas em geral.
A cidade de São Paulo gera diariamente cerca de 13.000 toneladas de resíduos sólidos urbanos (não considerados os resíduos inertes), dos quais 5% são resíduos plásticos[2,3] e deste percentual 6% é PVC. A disposição de cerca de 90% do total de resíduos sólidos coletados na cidade, portanto resíduo pós-consumo, é realizada em dois aterros sanitários: o Bandeirantes e o São João. Estes são os dois últimos locais remanescentes para a disposição adequada e de vida útil para apenas mais alguns anos. Este fato, por si só, já seria um incentivo a programas de coleta seletiva imediata, o que permitiria a obtenção de resíduos