ATPS TEH II etapa 1
O artigo diz respeito a uma pesquisa que apresenta as características da atitude de Boa Vontade e da Abordagem Centrada na Pessoa, bem como uma comparação de uma coisa com a outra, o que, até então era inexistente. Para isso, foi adotado um método qualitativo de tipo fenomenológico.
A expressão ACP (Abordagem Centrada na Pessoa), só passou a ser usada no sentido mais especifico apenas depois de outra expressão TCC (Terapia Centrada no Cliente).
A abordagem TCC foi concebida pelo psicólogo americano Carl Rogers, sendo que ao longo de seu desenvolvimento identificou-se que os princípios desta psicoterapia também podiam ser usados em diversas áreas, educação, relações interpessoais, conflitos culturais, etc.
O colaborador de Rogers, Dr. John Wood (1995) percebeu que a ACP, enquanto uma abordagem dos problemas humanos, não era uma aplicação da TCC a outras situações, ao contrário, correspondia a princípios gerais que estavam por trás da TCC e que também podiam estar por trás do modo de agir em outros campos.
Para a descrição da estrutura vivencial da boa vontade os autores trabalharam com depoimentos colhidos junto a pessoas de qualquer tipo, que relataram uma determinada experiência concreta vivenciada por elas acerca do tema, sendo que o número de indivíduos foi estabelecido pelo critério de saturação.
Para a caracterização da ACP o trabalho seguiu um caminho documental, partindo-se de escritos de Wood.
A partir dos depoimentos obtidos, nota-se que a BV implica numa disponibilidade, que se dá por meio da percepção de uma necessidade do outro, para ajuda-lo espontaneamente, visando efetivamente seu benefício. Compreende um sentimento positivo em relação a si mesmo (em virtude da ação praticada) e também em relação ao outro que recebe ação. Na BV o foco é bondade do ato aprontado para o aspecto ético.
No que diz respeito à ACP, os autores trazem que “não é a bondade da vontade o eixo descritivo, mas a