atps relações sindicais
SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
ANA PAULA
CARLA
ROBERTA
SIMONE
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – RELAÇÕES SINDICAIS E NEGOCIAÇÕES TRABALHISTAS
PROFESSOR TUTOR: JOÃO
TUTOR À DISTÂNCIA: CAROLINE MAZON GOMES CARLOS
PORTO ALEGRE, 19 DE JUNHO DE 2014.
INTRODUÇÃO
A origem da história sindical no Brasil iniciou no século XIX, com o fim da escravidão no país e o trabalho livre e assalariado, está diretamente relacionado às mudanças na economia da época, passando de agrário-exportadora para uma economia industrializada, com a redução de postos de trabalho e excesso de mão-de-obra, gerando, portanto o desemprego. No início do século XX, a grande maioria dos trabalhadores era explorada sem qualquer direito ou proteção legal, surgindo assim a necessidade de uma representação legal contra tantos abusos. Eram comuns as jornadas de trabalho de 14 à 16 horas, salários baixos e exploração de crianças e mulheres.
A sociedade brasileira estava atrasada em relação aos seus direitos trabalhistas, o que fez com que os trabalhadores se organizassem, formando o que viriam a serem os primeiros sindicatos brasileiros. As primeiras normas trabalhistas surgem no país a partir da última década do século XX, com a regulamentação do trabalho de menores dos 12 aos 18 anos. Logo após, em 1912, foi fundada a Confederação Brasileira do Trabalho (CBT), que tinha por finalidade reunir as reivindicações operárias, como: jornada de trabalho de oito horas, fixação do salário mínimo, indenização para acidentes de trabalho, dentre outros. A política trabalhista brasileira começa a tomar forma após a Revolução de 30, quando Getúlio Vargas cria o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. A Constituição de 1934, a primeira a tratar dos Direitos do Trabalho no Brasil, assegurou a liberdade sindical, salário mínimo, repouso semanal, jornada de oito horas, proteção do trabalho feminino e infantil, isonomia