ATPS quimica organica
1. INTRODUÇÃO
Histórico
Nome científico: Artemisia absinthium L.
Sinonímia popular: Absinto, artemísia, gotas-amargas, losna-maior, erva-santa, erva-dos-vermes, erva-do-fel.
Partes usadas: Folhas e flores
Princípio ativo: Tujona, flavonóides, ácidos fenólicos (cafeico), taninos, ácidos graxos, esteróis, carotenoides, vitaminas B e C, compostos azulênicos, metilcamazuleno.
Propriedade terapêutica: Carminativa, diurética, colagoga, emenagoga, abortiva, antiparasitária, vermífugo, aperiente.
Indicação terapêutica:
Queimaduras, otites, micoses de pele, ulcerações na pele (tópico), feridas, anemia.
Origem
Ásia e Europa.
Características gerais
Todas as partes da planta possuem sabor muito amargo e aroma muito forte. Crescem espontaneamente em locais pedregosos da Europa, Ásia e norte da África. No Brasil é cultivada em hortas e jardins em locais agrestes; produz melhor em climas temperados. Tem preferência por solos argilo-arenosos, mas cresce em todos os solos desde que permeáveis. A propagação é feita por divisão de touceiras com raízes, estacas de galhos ou sementes.
Princípios ativos
Seu principal componente é um óleo essencial que varia de cor verde-azulada e amarelo-castanho composto principalmente de tujona e alfa e beta-tujona, representando uma porcentagem superior a 40% dependendo do período de colheita. Foram identificados aproximadamente 60 compostos, mono e sesquiterpenos, muitos deles oxidados; estão presentes o linalol, 1,8-cineol, beta-bisabolol, alfa-curcumeno e espatulenol, nerol elemol.
Possui lactonas sesquiterpênicas (do tipo guaianólidos) responsáveis pelo sabor amargo que são: a absintina (0,20-0,28%), artabsina, matricina e anabsintina.
Possui outros constituintes identificados que são: flavonoides, ácidos fenólicos (cafeico), taninos, ácidos graxos, esteróis, carotenóides e vitaminas B e C. A cor azulada indica a presença de compostos azulênicos, metilcamazuleno e outros.
O óleo essencial obtido das flores,