A cada dia, em nossas vidas, nos resta menos tempo entre uma atividade e outra. Imagine se não pudéssemos usufruir de alguns dos benefícios que nos auxiliam nesse aspecto como, por exemplo, os automóveis. Daqui a algum tempo, muitos automóveis poderão não fazer parte de nosso cotidiano, pois muitos materiais utilizados na fabricação dos carros não são renováveis, como o petróleo e o carvão mineral, utilizados para a produção dos polímeros. Os polímeros são macromoléculas formadas por milhares de unidades moleculares menores que se repetem, chamadas de monômeros. Estes geralmente são obtidos a partir do petróleo ou gás natural, pois estes materiais barateiam a sua produção. O baixo custo e a durabilidade são uns dos motivos que fizeram com que os polímeros fossem utilizados no lugar de diversos materiais. Algumas das outras razões são: leveza, resistência ao impacto e à abrasão, baixa temperatura de processamento, baixas condutividades elétrica e térmica, maior resistência à corrosão, porosidade e a facilidade de ser moldado. Podem ser classificados de vários modos, e um deles é a classificação pelas características mecânicas. Assim, podem ser termoplásticos, termorrígidos ou elastômeros. Os termoplásticos podem ser moldados com facilidade ao serem aquecidos, o que facilita sua reciclagem e beneficia o meio ambiente, enquanto que os termorrígidos não podem ser fundidos e remodelados após a sua fabricação, dificultando sua reciclagem. Os elastômeros são obtidos através de um processo de emaranhamento das cadeias lineares à baixa tensão. Ao fazer desaparecer a tensão, eles retornam a sua forma primitiva e podem ser esticados até um certo comprimento sem se romperem. Os elastômeros têm uma reciclagem complicada devido à sua incapacidade de fusão. Outra maneira de classificá-los é de acordo com a reação que lhes deu origem. Esta reação é denominada polimerização, na qual o monômero é aquecido na presença de um catalisador adequado. O