ATPS LIBRAS
Neste trabalho mostraremos o processo de ensino e a aprendizagem da Língua Brasileiras de Sinais na prática docente, inclusão Pedagogica para o deficiente auditivo, atividades possíveis de serem oferecida nas salas regulares que contemplem o aprendizado para o aluno deficiente auditivo.
Surdez, Lingua de Sinais
É comum que se pense que a língua de sinais é universal, fácil de aprender e que permite a comunicação entre povos diferentes. Cada país tem sua língua de sinais, como tem sua língua modalidade oral. As línguas de sinais nascem “naturalmente” nas comunidades Surdas. A cultura de cada país é mais um argumento contra a ideia de uma língua de sinais universal.
Desde cedo a criança ouvinte tem a oportunidade de conviver com a língua utilizada por sua família. Os pais colaboram para que a linguagem da criança flua, com atitudes discursivas que favoreçam a aprendizagem e a identificação de aspectos importantes da, e que irá se aprimorar ao longo de seu desenvolvimento. As crianças surdas, em geral, não têm a possibilidade desse aprendizado/apropriação, já que na maioria das vezes não têm acesso a língua utilizada por seus pais (ouvintes). Tais crianças permanecem no ambiente familiar apreendendo coisas do mundo e da linguagem de forma fragmentada e incompleta justamente por sua dificuldade de acesso à língua a qual esta sendo exposta.
Para uma pessoa surda, a surdez é mais do que uma condição médica, uma condição de ter os ouvidos doentes.
A surdez é muito mais do que um fenômeno fisiológico é um modo de vida, nas ultimas décadas essa linguagem veio ganhando mais espaço e sendo reconhecida cada vez mais como uma forma de comunicação. Outra forma de comunicação é a leitura labial, era muito comum no século 20, e somente em 1970 foi que os educadores começaram a incentivar o uso da linguagem gestual como uma língua própria dos surdos, porem não foi reconhecida por muitas pessoas e ate mesmo muitos surdos a negaram, sendo assim por muito tempo