ATPS LIBRAS POSTAR
1º Semestre
Almerinda da Paz de Almeida Santos R.A8142735498
Katia Ap Teixeira da Silva L R. A 7705621831
Marlucia Edwiges Guedes Pereira RA 8136746232
Maria Carolina Dias Nohara Pereira R.A 81750143
Vanessa Aparecida da Silva R. A. 8142759525
Atividades Praticas Supervisionadas
LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS
Professora EAD: Ma. Kate M. Oliveira kumada
Tutor Presencial: Andréa Bertoni
Professor Tutor à distância: Marinês Sorato
LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS
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INTRODUÇÃO
Desde os primórdios da humanidade, a surdez tem sido objeto de polêmica e incompreensão. Até hoje a surdez se constitui um desafio tanto para educadores, lingüistas, profissionais da área médica como para própria família. E a história revelou muitos conflitos no processo de compreensão da surdez que já foi considerada como maldição, loucura e patologia.
Há uma enorme diferença entre compreender a surdez como deficiência e compreendê-la como diferença. Aqui surge a separação de duas importantes concepções da surdez. A primeira concepção é clínico-terapêutica que entende a surdez como patologia, visando a medicalização, o tratamento, a normalização do surdo e os trata de forma assistencialista. A segunda concepção é sócio-antropológica, que entende a surdez como uma experiência visual, uma forma distinta de perceber o mundo, que tem uma maneira diferenciada de construir a realidade histórica, política e social. Essas duas concepções estão intrínsecas nas formas como os surdos são considerados pelas pessoas ouvintes.
A sociedade cria situações de exclusão deixando os surdos à margem das questões sociais tanto políticas, como culturais e educacionais. Tais situações de exclusão acontecem porque o surdo não é visto através das suas potencialidades, mas são encarados como incapazes. E essa visão que se tem dos surdos é conseqüência da incompreensão sobre a forma que os surdos vêem o mundo, bem como por associarem a surdez com a